segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Alienação infantil em massa

"Ilarilariê ohohoh" - Música extremamente estranha e sem sentido que é cantada por uma pessoa extremamente suspeita


Após 4 meses e alguns dias de pausa, eu volto a escrever. Estava sem comentários dos meus leitores. Agora com comentários, tema fresco e total inspiração, haverá post em O Intojo. E o tema de hoje, será polêmico. Falaremos hoje sobre músicas infantis. Viajando longe e ouvindo uma série delas, descobri porque que crianças são terroristas! São as músicas que são uma péssima influencia para elas (mensagem subliminar são encontradas constantemente). Comentarei apenas algumas, talvez as mais conhecidas. Se você viu outras problemáticas, por favor, comente. Mas antes de começarmos, tenho 3 comunicados a fazer: 1- O blog O Intojo acaba de superar limites e vencer desafios, atingindo a marca de 182 cliques só no mês de outubro (mesmo eu não postando nada). Não é grande coisa, mas, pra mim q preza pelos leitores, é uma grande coisa. Muito obrigado. 2- O blog teve acessos internacionais! Houve cliques dos EUA, Chile, Bolívia, França e Alemanha. Agora, se eles entenderam alguma coisa, já não é comigo. E, finalmente, 3- (...) esqueci o que ia dizer... Mas, sem mais delongas, vamos ao post.
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A criação de terroristas começa ainda quando é bebê. Preste atenção na letra da música que se canta enquanto balança a criança: “Serra, serra serrador// Serra o papo do vovô// quantas tábuas já serrou?// 21 fora o (fulano) que quebrou” (essa é a versão que eu ouvia). Percebeu algo de errado na letra?!? NÃO?!? Não se preocupe. O Intojo está aqui para abrir seus olhos para as entrelinhas. Em primeiro lugar, a criança tem o avô degolado (‘serra o papo do vovô’). Como uma música incentiva uma criança a pedir pra um serrador serrar o pescoço do avô?!? (e depois perguntam porque existe pessoas como Suzane Von Richthofen). Segundo, o serrador assassino não serra o fulano (como se ele fosse uma tábua) porque ele está “quebrado”. Nota-se uma acepção de pessoas (uma discriminação): quem é fora do padrão (quebrado).
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Outras músicas que não entendo porque são cantadas são as de "ninar". Como é possível uma criança dormir depois de ouvir que o pai foi pra roça e a mãe foi trabalhar. Ela está sozinha, logo com medo. Como é que ela dorme?!? O pior é quando as pessoas imendam com: "Boi, boi, boi, boi da cara preta, pega essa criança com medo de careta.". Me respondam com sinceridade: COMO É QUE VOCÊ CONSEGUE DORMIR SABENDO QUE UM BOI DA CARA PRETA VAI VIR TE PEGAR E SEUS PAIS NÃO ESTÃO EM CASA???????? Quem inventou essas músicas estava em um momento de inspiração total. Só faltou dizer que... melhor não comentar, porque vai que os inúteis que inventam essas músicas leem isso e resolvem fazer mais uma dessas "belíssimas criações".

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Além dessas, temos as canções de roda. Tais canções são as formadoras de terroristas. Não me chamem de exagerado, mas preste atenção nas letras: "Atirei o pau no gato, mas o gato não morreu. Dona Chica admirou-se com o berro que o gato deu.". Em primeiro lugar, olha a maldade no coração do garoto: atirar um pau no gato de forma inconsequente e apenas de sacanagem. E no segundo verso, canta-se em um dom de decepção: "mas o gato não morreu". Aí entra a D. Chica, que é se torna cúmplice do autor da "traquinagem", pois em momento algum da música briga com o garoto ou vai auxiliar o gato atingido. Ela apenas admira-se do ruído de dor que o gato produz ao ser atingido.

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Como se não bastasse essa, há uma outra que diz em um trecho: "o anel que tu me deste era vidro e se quebrou. O amor que tu me tinhas era pouco e se acabou.". Depois perguntam porque que os casamentos não certo hoje em dia. Essa canção ensina a como o amor deve ser interesseiro. Só porque um anel se quebrou, o amor acaba (se não era isso, era algum tipo de macumba que tinha sido feito no anel, o que é pior ainda...). Além disso ela mostra a falta de zelo por parte da criança em não guardar o anel como deveria. Esse mundo está perdido mesmo...

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E pra terminar a sessão de músicas de roda, há uma que diz assim: "borboletinha, tá na cozinha, fazendo chocolate para a madrinha. Poti poti, perna de pau, olho de vidro, nariz de pica-pau". Em primeiro lugar, podemos citar claramente a exploração da mão de obra infantil. Pra mim, a madrinha que deveria dar presente para a afilhada. Só que nesse caso, ela abusa da pobre coitada da borboletinha, fazendo-a cozinhar para a madrinha gulosa! Em segundo, que que essa borboletinha estava cozinhando?!? Chocolate ou um pirata??? Pensando bem, poderia ser uma macumba, tentando se livrar de uma madrinha preguiçosa. Essa música ensina então 3 coisas às crianças: 1- trabalho infantil é uma coisa normal; 2- Fazer macumba é tão normal quanto; e 3- a vingança deve ser feita, como forma de revidar os maus que uma pessoa causa.

Uma canção que pode ser cantada como forma de brincadeira (e/ou como forma de fazer as crianças calarem a boca) é a famosa Vaca Amarela com suas variações de cor (não colocarei os versos aqui porque a música possui palavras de baixo calão e esse blog é um blog de respeito!). Em primeiro lugar, se querem que as crianças calem a boca e parem o fuzuê porque não enforcam, matam, estrangulam, ou envenenam ao invés de utilizar de versos ruins e insinuarem que as crianças devam comer fezes de animais. Tal forma é ruim, porque se houver um adolescente ou um jovem que queira te sacanear ele pode simplesmente dizer "Perdi" e o caos recomeça...

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E, por último mas não menos importante, analisaremos completamente uma música no mínimo suspeita de uma cantora infantil também suspeita, cujo o nome, em uma língua latina, pode significar orgão sexual feminino (pesquisem e saberão quem é). A música, de forma resumida começa com 5 patinhos irmãos que foram "passear" além da montanha para brincar, até que a mãe grasna (sim, esse é o som emitido por um pato) e apenas 4 voltam. Depois os 4 patinhos saem pra passear além da montanha, a mãe grasna e agora só 3 voltam (resumindo a ópera, sempre um pato fica além da montanha). No final quando não volta nenhum patinhos, a mãe vai além da montanha, grasna mais alto, os 5 voltam. Podemos ver 3 problemas nessa história Em 1º lugar, porque 5 patinhos tem que ir passear tão longe de casa?!? Para brincar? Duvido muito, pois eles poderiam fazer isso perto de casa tranquilamente perto de casa. Se foram pra longe, foi porque queriam fazer algo escondido da mãe. Logo configura como desonra da mãe e/ou pratica de ato criminoso (não sei qual. Só lanço os fatos, deixo para vocês tirarem as conclusões). Em 2º lugar, a mãe grasna e um sempre fica (pra fechar o negócio, por vicio ou pra esconder melhor o bagulho?!? quem sabe...). Isso caracteriza como uma rebelião. Desafiando a autoridade da mãe e não cumprindo a obrigação de obedecê-la (novamente, caracteriza-se a desonra à mãe). Podemos atribuir esses dois problemas à legislação brasileira (por ter criado a lei da palmada), pois se ela tivesse dado uma "peia" nos moleques, eles nunca mais sairiam de casa (citando uma brilhante pensadora, "falta de coro"). Entretanto, devemos dar um desconto aos patinhos por conta do 3º tópico: que mãe desnaturada! Só vai sentir falta dos patinhos quando todos se vão! Falta de zelo e descaso pelos seus filhotes. Isso leva a mais uma interpretação: poderia ser que a mãe escravizava seus patinhos e eles estavam tentando fugir. Entretanto sempre um grupinho de amarelões voltava pra trás quando a mãe grasnava (bando de X9). A mãe não ligava porque, os outros que ficavam ainda poderiam fazer o trabalho dos que foram. Todavia, quando todos vazaram e a mãe perdeu a mordomia, ela teve q ir atrás deles, escravizando-os novamente.
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Pois é, amigos fúteis... Estamos com problemas em músicas infantis. Depois falam que são os video-games, filmes ou televisão que desvirtua os moleques. Eu acho que deveríamos esquecer essas músicas, formadora de seres maus e deixarmos nossas crianças ouvirem músicas normais. Aí o bom é que seria proibido elas ouvirem funk, pagode, axé, alguns sertanojos (pelo conteúdo sexual explícito, fora a dança)... Será um mundo feliz, onde apenas um bom rock, metal, jazz, blues ou uma boa música clássica. “What a wonderful world!”.
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Abraço

PS.: Reparem na nova frase do post passado. Finalmente achei uma! Preconceituosa, mas...